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Renegociação de Dívida Imobiliária

Dr. Rodrigo Karpat, especialista em direito imobiliário e condominial, esteve no programa Fala Brasil da Rede Record, onde falou sobre como renegociar a dívida para não perder o imóvel. Confira clicando no vídeo abaixo!

Não são raros os casos onde proprietários de imóveis enfrentam uma dívida imobiliária com o pagamento das parcelas de um imóvel financiado, que podem ficar atrasadas devido a problemas financeiros. Embora o número de pessoas que estejam inadimplentes com suas parcelas tenha diminuído no Brasil, o número de imóveis que foi a leilão aumentou consideravelmente.

Esse é um dos fatores que faz com que muitas pessoas queiram saber o que pode ser feito para a renegociação de dívida imobiliária, de modo a não perderem seus imóveis e manterem sua situação regularizada com os bancos. Essas renegociações são cada vez mais comuns mas devem ser feitas com muita cautela e atenção para evitar o pagamento de valores muito altos.

Como Lidar Com Uma Dívida Imobiliária

Da mesma forma que não é bom que a pessoa perca seu imóvel, não é positivo para os bancos perder clientes. Por isso, alguns deles oferecem condições mais flexíveis de pagamento e renegociação de dívida imobiliária, com o intuito de oferecer uma solução que seja benéfica para ambas as partes.

Possíveis condições são aceitar refazer o financiamento ou vender o imóvel, bem como a renegociação de algumas cláusulas do contrato vigente, embora fique a critério de cada banco determinar o valor da dívida imobiliária que será renegociado e as condições oferecidas a seus clientes.

O recomendável é procurar o banco assim que houver o atraso de uma parcela, já que a pessoa já se torna inadimplente nesses casos. Isso evita que a dívida fique cada vez maior e, consequentemente, mais difícil de ser paga.

Como Lidar Com Uma Dívida Imobiliária

  • Não fazer um empréstimo para pagar o financiamento atrasado – Isso fará com que a pessoa tenha que pagar a parcela do financiamento e do empréstimo todos os meses, o que será ainda mais complicado do que pagar apenas a parcela do financiamento e poderá acarretar em dívidas maiores;
  • Usar o valor do FGTS – O uso do FGTS pode ser feito nesses casos a cada 2 anos, o que é uma boa alternativa, já que esse valor muitas vezes acaba sendo esquecido;
  • Diluir o valor da dívida nas parcelas subsequentes – Essa é uma condição que varia de acordo com cada banco e que, caso aceita, pode ser a forma mais simples de se manter em dia com as parcelas;
  • Migrar a dívida do financiamento para outro banco – Desde 2014 é permitido que o cliente migre sua dívida imobiliária para outro banco. Por isso, é recomendável procurar por bancos que ofereçam taxas de juros menores, o que resultará em economia para o cliente e maior facilidade para a amortização das dívidas.

    Em alguns casos é até possível estender o financiamento. Assim, as parcelas ficarão menores mas o valor final do imóvel será maior, graças à maior incidência de juros;

  • Vender o imóvel – Essa alternativa deve ser escolhida apenas em último caso. Se realmente não houver outra forma de pagar a dívida, é mais seguro vender o imóvel do que deixar que ele seja leiloado pelo banco, pois isso pode dificultar a realização de futuros financiamentos.

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